terça-feira, 17 de julho de 2012

Chegada do andor na matriz para missa de encerramento.

Foto: Pedro Máximo

A História da Festa do Divino

A origem da Festa do Divino está em Portugal do século XIV, com uma celebração estabelecida pela rainha Isabel (1271-1336), em comprimento a uma promessa feita para o Divino Espírito Santo, da construção de uma igreja e distribuição de alimento a população, devido dificuldade que vinha enfrentando em seu reino. A devoção se difundiu rapidamente e tornou-se uma das mais intensas e populares em Portugal.

A festa chegou ao Brasil através dos açorianos, mas não tem aqui a mesma força que tem nos Açores. O sagrado e o profano caminham juntos, pois os participantes além de louvarem e pagarem suas promessas também se diverte muito. Há documentos que atestam a realização da festa do Divino em diversas localidades brasileiras desde os séculos XVII e XVIII.

É o caso de uma carta do capelão João de Morais Navarro a Rodrigues Cezar de Menezes, então governador da Capitania de São Paulo, datada de 19 de maio de 1723, que se iniciava com as seguintes palavras: "Indo ter à festa do Santíssimo Espírito Sancto a Vila de Jundiahy [...]" (em "Documentos Avulsos", publicação do Arquivo do Estado).

A festa do Divino Espírito Santo tornou tão importante que influenciou na escolha do título que D. Pedro I receberia após a Independência do Brasil. Se o título seria de Rei ou Imperador, sendo escolhido o último por ser costume em todas as paróquias dar título de imperador a pessoa responsável de conduzir os dez dias de festejos do Divino.

A festa em Cunha perdeu muito do seu esplendor, devido mudanças que ocorreram durantes anos: seja ela a transformação da sociedade, ou econômica ou ainda causada pela mentalidade daqueles que acha que o profano mácula o sagrado.

Pedro Máximo.

Os congueiros prestam suas homenagens ao Divino.

Foto Pedro Máximo

Os congueiros prestam suas homenagens ao Divino.

As companhias de congadas e Moçambique presta homenagem ao Divino Espírito Santo.

foto: Pedro Máximo

Almoço servido pelas voluntárias

Foto: Pedro Máximo.

Voluntários serve o almoço.

A festa do Divino conta com vários voluntários que deixa seus afazeres dois ou três dias, fica a disposição da festa no preparo e distribuição do almoço.

Foto: Pedro Máximo

Preparação é distribuição do almoço.

Foto: Pedro Máximo.

cozinha e a preparação do "afogadão"

Foto: Pedro Máximo.

Cozinha onde é preparado o "afogadão"

Casa da festa.

Foto: Pedro Máximo.

Casa da festa

Na casa da Festa onde é feito e servido gratuitamente para todos os presentes, o “afogadão”, o esperado almoço da festa, sendo o cardápio composto de Arroz, Feijão, macarrão, farofa e carne cozida com batata.

Foto: Pedro Máximo

Romoaldo de Paula (nardinho) e seus dois netos.

Romoaldo de Paula (nardinho) com seus dois netos saindo da Igreja, agora leva os até a casa da festa, onde está sendo servido o "Afogadão", o esperado almoço da festa.

Foto: Pedro Máximo

Devotos aguarda chegada da bandeira

Devotos aguarda dentro da matriz a chegada das bandeiras e a coroa.

Foto: Pedro Máximo.

Chegada das bandeiras na praça da matriz.

Foto: Pedro Máximo.

Procissão das bandeiras percorre rua Dr. Casemiro da Rocha em direção a Matriz.

Foto: Pedro Máximo.

Procissão das bandeiras percorre rua Dr. Casemiro da Rocha em direção a Matriz.

Foto: Pedro Máximo.

Procissão das bandeiras.

Foto Pedro Máximo.

Festeiros deixa sala do Império

Os festeiros deixa a sala do Império para ir em procissão até a Matriz Nossa Senhora da Conceição para a missa do dia da Festa.

Foto: Pedro Máximo.

A devota admira o Divino

A devota enquanto aguarda o momento da saída da procissão, admira a pombinha que simboliza o Divino Espírito Santo.

Foto: Pedro Máximo

Os devotos e suas bandeiras

Os devotos do Divino Espírito Santos com suas bandeiras aguardando para procissão, que sai da casa do Império e vai até a Matriz Nossa Senhora da conceição para a Missa da do dia da festa.

Foto: Pedro Máximo.

As Bandeiras e a Coroa.

As bandeiras do Divino Espírito Santo. Coroa símbolo do poder Monárquico representando o Imperador da festa, responsável em conduzir os nove dias de festa.

Foto: Pedro Máximo.